quinta-feira, 30 de junho de 2016

Você é perfeita do seu jeito

Você é perfeita do seu jeito

A influência da mídia na busca pelos esteriótipos da beleza feminina, considerados perfeitos...


 Os estereótipos de mulheres costumam ser motivo de debate. A mídia e as propagandas trazem um tipo de cultura como sendo a mais correta. Utilizam beleza e perfeição e associam felicidade ao consumo. Neste caso o de produtos que possam tornar as mulheres cada vez mais belas, fazendo com que o consumismo se torne um dos principais objetivos. Nessa busca incessante pela valorização da aparência a mulher acaba tornando-se escrava de si mesma.






Um bom exemplo disso é a música da  cantora norteamericana Colbie Caillat , “Try” (tentar), que também acabou ganhando um clipe. A letra ou a tradução da música, fala sobre as obrigações de uma mulher para parecer bonita no dia-a-dia. Maquiagem, unhas feitas, roupas bonitas e cabelo arrumado são alguns tópicos da lista. Mas durante a música, a cantora fala que a mulher não precisa tentar tanto que basta ser ela o que ela é. Segue o vídeo abaixo:
 
 
                                   

                                  

E na época em que a música foi lançada a cantora deu diversas entrevistas sobre a mesma. Ela comentou que os artistas têm muita responsabilidade na idéia que as mulheres por aí têm de padrão de beleza. E ainda disse que ela mesma, quando vê capas de CDs com tanto Photoshop, pensa que, se não fizer igual, vai ficar de fora do mercado ou ser apontada como uma artista atrasada.
Mas a verdade é que o clipe foi gravado ao contrário do que vemos, então elas começaram com maquiagem e terminaram sem nada. No começo, ela achou que as pessoas a  "julgariam" por ter feito um video mostrando várias mulheres como elas realmente são, mas no final o vídeo teve toda a aceitação do público. 
Não existe um padrão de certo ou errado. Você tem que ser do jeito que quiser desde que se sinta bem consigo mesma.
E lembre-se: 

"Você é bonita"
     Feito por: Bruna Barros


domingo, 12 de junho de 2016

Em andamento...

The DUFF: Você conhece, tem ou é




The Duff é um filme americano lançado em 2015 baseado no romance (de mesmo nome) de Kody Keplinger. Conta com a participação de estrelas de cinema Mae Whitman, Robbie Amell e Bella Thorne, por exemplo. Por ser um filme de adolescente, a primeira coisa que você pode pensar é naqueles filmes fúteis e clichês, com líderes de torcida e astros do futebol, mostrando a busca ardente por popularidade feita pela maioria dos jovens. Então... Duff não é bem assim.



O filme veio para quebrar os padrões. Bianca (personagem principal, interpretada por Mae Whitman) é uma aluna do ensino médio. Ela é baixinha, não tem corpo de modelo e veste casacos largos, além de ser super irônica e engraçada. Está sempre acompanhada de duas melhores amigas (Jess e Casey, que por sinal eram bem atraentes e populares), tem sempre as melhores notas e mal pode esperar para o último ano de escola acabar, junto com todas as disputas por popularidade e pelos meninos. Bianca sabe que ela está longe de ser a menina mais popular da escola, ou a mais bonita. Até então, nunca tinha se importado com o que as pessoas achavam ou deixavam de achar dela. Bom, pelo menos até então.

Em uma festa, seu vizinho/colega de escola Wesley Rush, que ela considera o cara mais nojento e mulherengo, a chama de Duff (Designated Ugly Fat Friend, que no filme é traduzido como Desengonçada, Útil, Feia e Fofa). Como uma Duff, ela só era chamada para conversar ou para qualquer coisa por ser a forma mais fácil de conseguir favores e abordar as suas amigas, que eram lindas. Bianca fica arrasada, mas ela logo admite que Wes está certo. De impulso, ela descarrega sua raiva para fora em Jess e Casey, retirando-as das redes sociais e passando a andar sozinha.




E é aí que o filme fica interessante: Bianca decide virar esse jogo e pede a ajuda de Wesley para ser finalmente o alvo de interesse e não a amiga feia. Como ele precisa passar em Biologia, ele aceita ajudá-la e eles fazem um acordo. Bianca compra roupas novas e aprende a se comportar da maneira que “as meninas atraentes” agem, tudo com a ajuda de Wesley. Você pode estar pensando “Tá, então é mais um filmezinho em que a garota quer ser popular”. Calma.

Depois de uma série de cenas engraçadas, de cyberbullying e de desilusões amorosas, Bianca finalmente toma uma decisão. Irritada com tudo que estava passando, ela se reúne com suas amigas, que sempre foram verdadeiras amigas para ela e que, juntamente com sua mãe compreendedora, a convencem a ir ao baile com elas. Chegando lá, agora confiante de si mesma, Bianca diz à uma garota (que sempre praticou bullying com ela) que todos nós somos Duffs e que devem ser fiéis às nossas próprias identidades. 

 
Como deu para perceber, esse filme é perfeito para discutir a influência que a mídia tem sobre a vida das pessoas, principalmente dos jovens. São tantos disparos de informações sobre o jovem que ele acaba querendo seguir tanto as tendências e se esquece da sua essência, de sua real personalidade.

Ensino Médio, como quase toda pessoa sabe, é uma época difícil. Você precisa decidir o que quer fazer na sua “vida adulta”, mas quer curtir antes que ela chegue. É também uma época em que, normalmente, há uma busca incessante para conseguir se encaixar nos padrões que os meios de comunicação impõem, seja no peso, nas roupas ou ate mesmo nas atitudes.


O filme tenta exatamente “tirar as vendas” desse público, mostrando que não há nada de errado na sua personalidade. São tantos disparos de informações sobre o jovem que ele acaba querendo seguir tanto as tendências e se esquece da sua essência, do que realmente é.
Assim, o filme procura romper com todos esses “rótulos” e mostrar que:

A mídia cria esteriótipos e preconceitos para padronizar as pessoas. Isso é tão sério que são muitos os jovens que entram sofrem bullying, entram em depressão e até se suicidam por não se acharem “adequados” aos padrões impostos.
Com a humanização dos atletas, a valorização de uma estética alternativa aos padrões massivos da mídia e a possibilidade de navegar entre “rótulos” distintos nas escolas, esses “padrões” são evidenciados e até parodiados.Assim, o filme procura romper com todos esses “rótulos” e mostrar que:











Feito por: Letícia Rocha

Pretty Hurts x Descidinha




A busca por padrões é uma luta para a maioria das mulheres, que tentam seguir os padrões que são impostos a elas pela mídia.

Muitas mulheres aceitam e buscam se encaixar dentro dessa sociedade opressora ,enquanto algumas se revoltam e tentam destruir esses padrões e esteriótipos que causam consequências negativas na vida das mulheres que querem atingir a suposta ''perfeição''.

Pretty Hurts, musica da cantora Beyoncé, fala sobre o esteriótipo da mulher na sociedade, onde a perfeição é ser magra e quem for diferente disso sera julgada e deixada de lado. 


 

Uma frase da música que deixa bem clara a ideia proposta é "Perfection is a disease of a nation", em português seria " a perfeição é a doença da nação" ou seja que todos procuram a perfeição, a beleza, onde ser magra é sinônimo de ser bela. 






Na musica é clara a ideia de que a ''beleza machuca'', ou seja, de que a mulher sofre, fisicamente e psicologicamente para atingir aquilo que é imposto a ela. Muitas mulheres se submetem a toda esta "dor" só para poderem se encaixar na sociedade, para que os outros as achem bonitas.


 Com a musica, Beyoncé deixa uma mensagem para todas as mulheres, de que mesmo com tanta luta para atingir a perfeição, não é possível atingi-la, pois nunca ninguém será perfeita, sempre terá defeitos aos "olhos" da sociedade. 



 Temos que mudar isso! Lutar contra padrões, deixar de lado as opressões e imposições. A mulher deve ser aquilo que ela escolher e ser como ela quiser. Cada "imperfeição" e característica diferente que você tem é exatamente aquilo que te deixa ainda mais bonita.


  Descidinha já é uma música oposta a ideia da Beyoncé, onde a cantora passa através da letra como a mulher "deve ser", compartilhando esteriótipos e padrões.



  Uma frase da musica que apresenta abertamente a ideia de esteriótipo em relação a mulher é "Toda linda, Toda arrumada, Toda cheirosa" ou seja que toda mulher deve ser "bonita" (seguindo os padrões impostos), cheirosa e arrumada.


  A musica mostra outras formas de esteriótipos, como na frase "Barriga chapada" ( que a mulher magra é a mulher bela) , "Eles estão doidinhos" (nesta frase mostra como a mulher é vista para servir de objeto de desejo para o homem e que ela precisa estar "bonita" para  eles olharem e se interessarem, dando uma ideia de submissão para a mulher) 


 A questão tratada nesse post é de que a mulher é vista de diferentes formas, na qual ela precisa entrar em um certo padrão para ser aceita em sociedade. A Propria mulher compartilha tais padrões, como na musica descidinha, na qual a cantora mesmo sendo mulher fala como todas devem agir, já a beyonce mostra os problemas que essa imposição causa na vida psicológica e física das mulheres, trazendo uma forma de aviso para todas 
 lutarem contra esses esteriótipos e padrões.





ASS: Isabelle Sanches