quinta-feira, 28 de julho de 2016

Reflexos do cotidiano


    O Ministério Público do Ceará conseguiu uma liminar para impedir a apresentação do cantor  MC Picachu ,que na época tinha 12 anos de idade, sob a alegação de que o conteúdo de suas músicas seria impróprio. Cada vez mais as crianças estão perdendo sua inocência, e deixando as brincadeiras de lado. As bonecas e carrinhos estão sendo trocados por funks proibidão e objetos de luxo, elas estão perdendo a inocência e realizando atos de adultos.


         
    Crianças como MC Melody, MC Brinquedo, já são cantores profissionais de funk, as suas musicas apresentam conteúdo de baixo escalão, com cenas de sexo e linguagem fútil. Brinquedo e Pikachu são dois dos pivôs de uma polêmica nem tão recente que chegou ao Ministério Público de São Paulo nesta quinta-feira. Um inquérito aberto pelo promotor Eduardo Dias de Souza Ferreira pede que se investigue possível "violação ao direito ao respeito e à dignidade de crianças/adolescentes".

    No funk ostentação, esses cantores ostentam seu luxo, mostrando mansões, dinheiro e mulheres. Muitos cantores de funk realizam clips desse nível, porém os famosos funkeiros mirins estão retratando esse tipo de coisa em seus clipes como se já fossem adultos.


Mas a pergunta é o funk tira a inocência da criança? 

    Muitos psicólogos afirmam que o funk abre porta para vida da criança, ela acaba conhecendo o mundo mais rápido do que o normal, e acaba realizando atos imorais da sua infância. Crianças cantando funk não é novidade. Eles são sociabilizados dentro de um padrão sociocultural em que é comum falar sobre isso. Só causa estranhamento porque o poder público não tem consciência desse contexto. Não é a criança cantando o problema, e sim isso ser influenciado pelos seus pais que buscam o lucro do trabalho de seus filhos.


O funk não tira a inocência da criança, a musica é influenciada pelo meio em que ela está inserida, então o meio que influencia as atitudes dessas crianças.  



 Fontes:



                                                                                     feito por Ana Paula e Eduarda Pinheiro



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